AS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

AS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Nayara Tatianna Santos da Costa

Supervisora Educacional, Mestranda em Educação pela UFPB

(nayticosta@yahoo.com.br)

Na sociedade pós-moderna é fato que a presença de tecnologias cada vez mais avançadas, modifiquem o ritmo de vida de inúmeras pessoas, facilitando a interação e comunicação ilimitadas de maneira mais ágil. É certo também que a influência desses mecanismos nas atividades profissionais em setores diversos implica na adequação de competências, de modo que se permita perceber a importância que a capacitação no uso das novas tecnologias assume nesse contexto.

Tendo em vista que no âmbito da Educação as transformações ocorrem de maneira mais lenta, sendo contudo também permeadas por essas inovações, é possível notar alguns impasses quanto a relação estabelecida entre os processos educativos, seus sujeitos e o notável avanço tecnológico que impregna os domínios sociais.

Nesse sentido, observamos em Educação Básica um panorama que se caracteriza pelos aspectos relacionais:

Profissionais da Educação Básica e as novas tecnologias

Nessa relação temos de maneira geral a representação de uma espécie de estranhamento entre as duas perspectivas, sendo o profissional da Educação, mais especificamente o professor, um personagem que se apresenta na atualidade ainda num processo de aproximação ou num contato inicial com os aparelhos tecnológicos, sendo o computador o meio mais explorado, ainda que superficialmente, uma vez que nem todos dominam suas possibilidades em termos de hardware ou software, principalmente. Recursos como o data show, por exemplo, são usados muito timidamente ainda, e o aperfeiçoamento no manuseio de meios como este entre outros se faz necessário para que todo processo educacional, desde seu planejamento, venha a sofrer contribuições positivas nesse sentido.

Sujeitos aprendentes e as novas tecnologias

Nessa esfera temos um relacionamento muito mais íntimo, no que se refere a compreensão e na agilidade na utilização dos recursos tecnológicos de maneira geral, no entanto temos também nesse cenário uma ausência ou uma baixa incidência do uso desses meios em atividades didáticas reais, ou seja, esses sujeitos em sua maioria asseguram o uso contínuo e freqüente, sobretudo do computador e da internet, apenas para comunicação, afirmação de identidades, popularidade, divulgação da própria imagem e relacionamentos afetivos.

Educação Básica e novas tecnologias

Diante desses aspectos, podemos notar portanto, que embora os investimentos na Educação Básica estejam no seu “melhor momento”, uma vez que já temos na nossa escola pública os recursos que nos permitem dinamizar o ensino e a rotina didática, como é o caso do laboratório de informática, o data show, etc; ainda se faz urgente o investimento no “humano”, para que esses profissionais se envolvam na dinamicidade do uso adequado da tecnologia de maneira a contribuir para a motivação de todos os sujeitos imbricados nesse processo.

Lembrando entretanto, que não basta que o processo educativo esteja “preenchido” de recursos, mesmo reconhecendo o valor dos mesmos, é necessário dar-se atenção e importância maior àqueles que podem fazer a diferença: os profissionais da educação. E assim como Werneck já pontuava, destacar que os melhores recursos disponíveis para implementar uma educação de qualidade consistem nos SERES HUMANOS.