domingo, 12 de junho de 2011

Atividade 1.5- Socialização dos textos:Ensinar e aprender com as mídias digitais,O papel do professor,Aprendizagem significativa.

Ensinar e aprender com as mídias digitais

Ensinar é organizar situações de aprendizagem, criando condições que favoreçam a compreensão da complexidade do mundo, do contexto, do grupo, do ser humano e da própria identidade. Diz respeito a levantar ou incentivar a identificação de temas ou problemas de investigação, discutir sua importância, possibilitar a articulação entre diferentes pontos de vista, reconhecer distintos caminhos na busca de sua compreensão ou solução, negociar redefinições, incentivar a busca de distintas fontes de informações ou fornecer informações relevantes, favorecer a elaboração de conteúdos e a formalização de conceitos que propiciem a aprendizagem significativa.
A melhor forma de ensinar é aquela que propicia aos alunos o desenvolvimento da capacidade de ler e interpretar o mundo, aprender de forma significativa e com sentido, potencializando o seu desenvolvimento para lidar com as características da sociedade atual, que enfatizam a autonomia do aluno para a busca constante de novas aprendizagens.
Veja a citação de Almeida e Prado (2005). "O uso da tecnologia na escola, quando pautado em princípios que privilegiam a construção do conhecimento, o aprendizado significativo e interdisciplinar e humanista, requer dos profissionais novas competências e atitudes para desenvolver uma pedagogia voltada para a criação de estratégias e situações de aprendizagem que possam tornar-se significativas para o aprendiz, sem perder de vista o foco da intencionalidade educacional."
(ALMEIDA E PRADO, 2005)


Leia o texto da citação na íntegra.
Integração tecnológica, linguagem e representação l
O papel do professor
mais do que ensinar, trata-se de fazer aprender [...], concentrando-se na criação, na gestão e na regulação das situações de aprendizagem."
(PERRENOUD, 2000, p. 139)
Essas situações criadas pelo professor propiciam ao aluno a participação ativa e a aprendizagem significativa, levando-o a uma investigação e a uma problematização para a produção e o desenvolvimento de projetos e para a resolução de problemas.
Criar ambientes de aprendizagem com a presença das TIC pode indicar uma concepção da prática pedagógica com base na informatização do ensino e na transmissão de informações ou pode significar utilizá-la para a representação, a articulação entre pensamentos, a realização de ações, o desenvolvimento de reflexões que questionam constantemente as ações e as submetem a uma avaliação contínua.
O professor que associa as TIC aos métodos ativos de aprendizagem é aquele que entrevista com sobretudo, se esforça para assumir uma atitude de reflexão freqüente e sistemática sobre sua prática, sobre o que seus pares falam da própria prática e sobre as teorias tratadas por autores de referência. Nesse sentido, buscamos nas atividades sugeridas aqui propor situações em que você possa articular teoria, prática e domínio da tecnologia, com vistas a auxiliá-lo a encontrar estratégias de ação que associam as TIC aos métodos ativos de aprendizagem.
Reflita

Aprendizagem significativa
O aluno precisa encontrar sentido naquilo que está aprendendo. Por esta razão, é importante que o professor crie situações que propiciem a observação e a interpretação dos aspectos da natureza - sociais e humanos - instigando a curiosidade do aluno para compreender as relações entre os fatores do desenvolvimento humano.

Uma situação de aprendizagem que pode potencializar a aprendizagem significativa para o aluno é o trabalho por projetos.
No projeto o aluno pode aprender conceitos de forma contextualizada, e isto favorece a atribuição de sentido para aquilo que aprende.
Para que esta forma contextualizada de aprender se concretize, é importante que o professor instigue o aluno a estabelecer relações entre os aspectos presentes na vida pessoal, social, política e cultural, a mobilizar as competências cognitivas, sociais e emocionais já adquiridas para novas possibilidades de reconstrução do conhecimento.
Reflita

Atividade 1.4- Tecnologias na escola

Quando se fala em tecnologia na educação, logo pensamos em computadores, Internet... Mas isso não é tudo. Tecnologia é mais do que isso. Há tecnologia em cada lápis que usamos, no quadro de giz, nos livros, nas cadeiras em que sentamos. Lembre-se da revolução social que representou a imprensa.

Podemos imaginar uma escola, hoje, sem livros, sem material impresso? 
O trabalho na escola lida o tempo todo com tecnologia, mas raramente se ocupa de produzi-la. O que as tecnologias digitais nos trazem de especial é a ampliação das possibilidades de produzir conhecimento e divulgá-lo/compartilhá-lo.
Inserir-se na sociedade da informação não quer dizer apenas ter acesso às TIC, mas principalmente saber utilizar essa tecnologia para a busca e a seleção de informações que permitam a cada pessoa resolver os problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar na transformação de seu contexto.


Nessa atividade os cursistas fizeram um levantamento de quais são as tecnologias disponíveis na sua escola e como elas vêem sendo utilizadas, e com que freqüência são usadas. Foi feita uma analise  se essas tecnologias inseridas, favoreciam a sua prática pedagógica e se com elas os discentes tornavam-se mais participativos, envolvidos com aula e assim a aprendizagem mais significativa.

Saiba mais sobre tecnologia no escola com o texto(material de apoio) de Alberto Tornaghi1.


Escola faz tecnologia faz escola
 Alberto Tornaghi1
A série  "Escola faz tecnologia faz escola..." traz para debate o diálogo entre tecnologia e escola.  Poderia este diálogo contribuir para modificar a escola?  Seriam estas as mudanças que nós, educadores, pretendemos e desejamos?  Ou será que somos obrigados a mudanças indesejadas?  
E a tecnologia, ela muda quando "vai à escola"?  De que forma a escola, com seus alunos, seus professores, suas necessidades e sua história podem mudar a tecnologia?  O que é preciso para isso?  Que ações, que reflexões, que práticas, que alianças são necessárias para que tenhamos a tecnologia formada e conformada de acordo com anseios, possibilidades e potencialidades dos outros freqüentadores da escola?
Esta série é mais um canal que se abre para discussões sobre estes aspectos.  O que se busca é contribuir para forjar a escola que produz a sua realidade, que contribui para a construção de soluções próprias para as questões que se apresentam.  Nesta série, a questão central que se apresenta é a tecnologia como parceira nas ações educativas.  Melhor dizendo, as tecnologias, todas elas: dos livros à TV, da Internet ao giz e ao quadro, queremos aprofundar o debate sobre como podem ser úteis aos nossos propósitos e como mudam tanto os objetivos como os meios para atingi-los.
Assumimos como fato que, mais dia menos dia, cada um destes elementos estará presente nas escolas, em cada escola.  Já não cabe discutir se devem ou não estar na escola mas sim como devem estar na escola. Cabe também debater como a escola deve recebê-los, como pode se modificar em função das novas possibilidades. 
Os livros trazem informação cristalizada, o que está neles até parece verdade, mas nem sempre é. Quem faz do livro algo vivo, que transcende o que ali está posto em suas tintas, é o leitor que o modifica ao ler com olhos próprios, permeado por sua cultura, sua vida, seu universo social.  Lendo livros, vários livros, indo de uma referência a outra, discutindo com outros leitores, o leitor, cada leitor, faz do livro algo muito maior do que suas dezenas ou centenas de páginas.  A riqueza de um livro não está no número de páginas que ele traz mas a quantas outras nos remete; não está só nas informações que contém, mas nas outras leituras que nos leva a fazer.  O que faz de um livro uma "Obra Aberta" é quem o abre, o lê, o relê, concorda e discorda dele.
O intertexto, nome que se dá quando autores utilizam textos de outros em meio aos seus, virou hipertexto.  Caminhamos hoje "por mares nunca dantes navegados" – um intertexto – de textos que se conectam, se completam e se contradizem, inserindo-se uns dentro dos outros como bem mostram a página na internet que trata  de  "Elementos do Texto " em  "http://www.angelfire.com/bc/fontini/resenha.html#intertex " – um hipertexto –,  ou como o trabalho de Gloria Elizabeth Saldivar,  "A natureza heterogênea do discurso", em  "http://www.discurso.ufrgs.br/article.php3?id_article=2 ".  Estas citações fazem deste texto um hipertexto porque remetem diretamente à leitura de outros.
Um texto agradável em torno da definição de hipertexto pode ser encontrado na monografia de Miguel Said Vieira,  "História do Hipertexto " que pode ser encontrada em: "http://www.eca.usp.br/prof/mylene/cje-566/hipertex/hiper.htm ".
A Internet permite acessar muitos textos, hipertextos, imagens, vídeos, sons... Mas permite também o caminho inverso: que a escola vá ao mundo.Com a Internet a escola, cada escola, pode "mostrar a sua cara", colocando lá seus trabalhos, trocando suas dúvidas e incertezas.
Computadores com Internet talvez sejam os meios que mais nos fizeram falta na escola e sequer percebíamos isso.  A Internet é o lugar da dúvida, da incerteza.  Nada na Internet pode ser aceito passivamente, sem confirmação.  Em nenhum espaço, antes, a certeza deu tanto lugar à dúvida.  Com ela a construção do ser crítico, que precisa decidir e desenvolver capacidade de avaliação, é uma necessidade cotidiana. Como pudemos viver tanto tempo sem eles?
É preciso, também, refletir e propor formas de integração entre esses meios.  O livro muda a Internet e a Internet muda o livro.  Quem vê vários canais de TV ao mesmo tempo, quem estuda ouvindo música, quem lê ao mesmo tempo em que assiste TV, não escreve como quem viveu em tempos passados. Livros hoje, como este texto que você está lendo, são hipertextuais.  Programas de TV buscam qualidades literárias.  Os meios se contaminam e se modificam uns aos outros, porque são produtos do momento histórico em que são criados e utilizados. E este momento é, sem dúvida, multifacetado, pródigo em variedade tanto de forma como de conteúdo.
Como podem esses meios, cada um deles ou em conjunto, contribuir para a criação de ambientes de aprendizagem que envolvam os estudantes?  Como podem contribuir para aprofundar a parceria produtiva entre professores e alunos?  E a parceria entre alunos, pode se dar sob novas formas?  Pode a tecnologia contribuir para que o aprendizado se dê de forma mais contextualizada?  De forma mais divertida?  Mais profunda?
Internet, computadores, TV e impressos podem ser tratados como suporte à informação: meios sobre os quais ela é veiculada.  Mas isso é pouco, diminui e muito seu potencial como parceiros na ação educativa.  Esses "meios", como diz o nome, são de comunicação, são para comunicação.  É preciso aprender a lê-los e a "escrever" com eles.
Estes são alguns dos aspectos que pretendemos nos aventurar a debater ao longo desta série, organizada em cinco programas, que será apresentada no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 27 de setembro e 1 de outubro de 2004.

PGM 1 - Escola e tecnologia: uma conversa
Escola e tecnologia: que diálogo se constrói? Quem ganha e o que se ganha nesta interação? Que formação é necessária? Quais conformações são necessárias?  Quais são úteis? O que muda na escola com a tecnologia?  O que muda em quem vai à escola?  E o que muda na tecnologia que vai à escola?  A tecnologia como uma aliada de educadores e aprendizes.
PGM 2 - Objetos de Aprendizagem
Sistemas e ambientes que auxiliam o acesso ao conhecimento, a interação e a troca entre educadores.  O conhecimento apresentado como o quebra-cabeça, esperando quem o monte.  Nese programa, serão discutidos o papel e a forma que têm alguns repositórios de propostas para educadores, entre eles, o RIVED do MEC, o século XX1 da Multirio e o Ambiente Pedagógico Colaborativo - APC criado pela SEE do Paraná.
PGM 3 – O mundo livre e a liberdade da escola
As possibilidades que se abrem à escola quando se  usa Software livre (Linux).  As trocas com seu entorno e a possibilidade de criar soluções próprias para suas necessidades.  A possível cooperação entre professores e alunos ao criar programas com identidade local. O software livre e a possibilidade de produzir bens de interesse social na escola.  O mundo da produção de software livre e a produção na escola: como dialogam?
PGM 4 – Rádio e TV
É possível fazer TV e rádio na escola.  Com que equipamentos se faz isso? Com que organização se faz isso?  Como vê TV um estudante que faz TV?  Como ouve rádio um professor que faz rádio em sua escola?  Rádio e TV feitas com auxílio de computador e veiculadas via Internet. Como a escola pode usar e transformar o que recebe pelas antenas de rádio e TV?
PGM 5 - Internet
O mundo vai à escola, a escola vai ao mundo. Comunidades, correio eletrônico, pesquisa, informações, verdades e mentiras, cuidados, produzindo e publicando o que se faz, colaboração, weblog, novas parcerias, interação com outras escolas e com centros de estudos e pesquisa... É muito o que se pode com a Internet, mas ela não faz nada sozinha.  Somos nós que a fazemos.  Como podemos fazer escola com a Internet? 
1 Assessor pedagógico do Departamento de Infor­mática Educativa - Colégio Santo Inácio, Rio de Janeiro, RJ. Pesquisador da COPPE - UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
 

SALTO PARA O FUTURO / TV ESCOLA
WWW.TVEBRASIL.COM.BR/SALTO











 

SALTO PARA O FUTURO / TV ESCOLA
WWW.TVEBRASIL.COM.BR/SALTO
 
  

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Atividade 1.3 - Reflexões no diário de bordo




Assistir ao um vídeo(entrevista com o Professr Dr. Ladislau Doubor, e refletir sobre as seguintes questões:
Como a escola vem lidando com as novas tecnologias?
Como vem sendo a aprendizagem dos professores, gestores e alunos para utilizar as tecnologias no seu cotidiano?
E com isso, como fica o processo de ensino e aprendizagem?
Postar contribuição no Diário de bordo.

Atividade 1.2: Fórum Quem sou como professor e aprendiz?

Identidade do Professor

Nessa atividade os cursistas compartilharam suas reflexõe no Fórum” Quem sou eu como professor e aprendiz?
Refletiram acerca das seguintes questões: o que é ser professor hoje? Quem sou eu(professor) neste contexto?
O professor, como profissional que trabalha com o conhecimento e a prática, é instigado a refletir sobre a necessidade de continuar aprendendo e sobre sua postura diante das novas tecnologias. Essas reflexões foram subsidiadas por dois textos: “Aprendizagem continuada ao longo da vida”, de José Arnaldo Valente, e “As sereias do ensino eletrônico”, de Blikstein.  
“É difícil dizer se ser professor, na atualidade, é mais complexo do que
foi no passado, porque a profissão docente sempre foi de
grande complexidade. Hoje, os professores têm que lidar não
só com alguns saberes, como era no passado, mas também com a tecnologia
e com a complexidade social, o que não existia no passado. Isto é, quando
todos os alunos vão para a escola, de todos os grupos sociais, dos mais
pobres aos ricos, de todas as raças e todas as etnias, quando toda essa gente
está dentro da escola e quando se consegue cumprir, de algum modo, esse desígnio
histórico da escola para todos, ao mesmo tempo, também, a escola atinge uma
enorme complexidade que não existia no passado.”
(trecho da entrevista de Antônio  Nóvoa, 2001)


Atividade 1.1


Contextualização da Unidade 1
            Para contextualizar o tema da Unidade 1:Tecnologia na sociedade, na vida e na escola, foi exibido o vídeo “ Nunca desista estamos em constante transformação” e em seguida foi feita a leitura do texto A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento, de Juan Ignácio Pozo.
No texto, os autores propõem reflexões sobre a sociedade contemporânea e os desafios que ela apresenta para a formação de cidadãos e de profissionais.
Inicialmente foi feita uma leitura coletiva, em seguida sugerido uma discursão em grupo de três, onde os mesmos refletiram sobre os desafios da escola, bem como seus próprios desafios educativos no panorama da sociedade atual.Produziram um pequeno texto e postaram na Biblioteca do e-Proinfo, no espaço Material do aluno, tema: Atividade 1.1 e subtema” Reflexões iniciais”. O cursista teve a oportunidade de acessar as atividades elaboradas pelos colegas, as quais estão disponíveis na mesma biblioteca em lista de acervos, para conhecer suas reflexões e relatos.

Contextualização da Unidade I

A sociedade, chamada por alguns pensadores de sociedade da tecnologia, por outros de sociedade do conhecimento ou ainda sociedade da aprendizagem, caracteriza-se pela rapidez e abrangência de informações. A realidade do mundo atual requer um novo perfil de profissional e cidadão que coloca para a escola novos desafios.
Encontramos, no cotidiano, situações que demandam o uso de novas tecnologias que provocam transformações na nossa maneira de pensar e de nos relacionarmos com as pessoas, com os objetos e com o mundo ao redor.
No bojo das mudanças tecnológicas, culturais e científicas, não há como prever quais serão os conhecimentos necessários para viver em sociedade e inserir-se no mundo do trabalho daqui a alguns anos. O desafio atual do sistema educacional é formar os alunos para a cidadania responsável e para que sejam contínuos aprendizes, que tenham autonomia na busca e seleção de informações, na produção de conhecimentos para resolver problemas da vida e do trabalho e saibam aprender a aprender ao longo da vida.
Os alunos precisam ser preparados para utilizar os sistemas culturais de representação do pensamento que marcam a sociedade contemporânea, o que implica novas formas de letramento ou alfabetização (sonora, visual, hipermídia, etc.) próprias da cibercultura, além das demais formas já conhecidas.

Unidade I - Tecnologia na vida, na sociedade e na escola

Objetivo:


  • Apresentar a proposta do curso.
  •  Propiciar a reflexão sobre a identidade do professor e sobre a necessidade de aprendizagem contínua.
  • Instigar a observação sobre o contexto da própria escola em relação ao uso das tecnologias disponíveis.
  • Rever o papel do professor considerando as características da sociedade tecnológica e do conhecimento.
  • Apresentar ideias de projetos.
  • Recontextualizar o uso dos recursos computacionais(editor de texto,impress,gerenciamento de arquivos, internet)